Ela tem uma graça ingênua e romântica...meio
Chaplin, que me emociona, me excita, me esvazia ... e depois me
preenche, com essa sensação de que absolutamente tudo fica possível,
quando do lado dela olho pra dentro de mim. E ela, sem saber, me
empresta seus exércitos, me torna mais feroz, mais digna de viver o peso
da lágrima ou do riso. E então eu vejo aquele tantão de vida quando ela
pega a xícara com café quente, leva-a
até a boca...com os olhos fechados para não entrar fumaça e, com a
delicadeza como a de alguém que carrega uma lágrima na mão, me oferta um
sorriso. Pronto. Fez-se o milagre diário. E todo dia peço, nas noites
que antecedem essas manhãs, que se caso ela não me der um sorriso no dia
seguinte, eu consiga emprestar o meu a ela.
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