quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

[só-lido comigo: solidão]

Parece um golpe, uma armadilha do destino, mas é só solidão.
E a solidão é só uma companhia que a gente teima em denegrir.
É o vazio cheio de si.
É a hora do choro sincero, do espelho exalando um único cheiro, da letargia brigando espaço com a inércia.
Que seja ela, a solidão, "infinita enquanto dure", visto que é ela, e somente ela, que pode me levar até mim.
Porque no OUTRO, eu encontro a consequencia e nao a essência.
Eu quero EU em mim, não mais naquele.
Não para que eu me baste, mas para que se besta for, que seja assim concluido pela total presença de mim e nunca pela ausência de ninguém.

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